Páscoa e a colheita da macela em Gramado
Entre o final do verão e o outono. Os dias seguem silenciosos.
Estamos na temporada de páscoa, temos inúmeros colonos espalhados pela área rural de Gramado que prestigiam costumes e tradições desta festa religiosa e familiar.
Ontem, minha amiga me falou da colheita da macela, planta medicinal, pelos colonos na sexta-feira santa. Relatou quando era criança era compromisso certo de toda família e comunidade repleto de fé, magia e encanto.
Acrescentou o significado da colheita e como sou bem curiosa, meus sentidos em alerta se transformaram em muitas interrogações.
Algumas respostas de paciente amiga, incrível somente me fizeram mais curiosa.
Com certeza, vou-me informar sobre este intrigante ritual e será tema para outra postagem.
Mas mudando de assunto, como diz minha amiga:
“ De pato para ganso.”
É hilariante como os gaúchos resumem em pequenas frases bem-humoradas certas conversas.
Mais uma vez fui até a colônia comprar pão caseiro e geleia de figo.
A tarde estava envolvida por luz dourada nos campos abertos, só ao longe camadas azuis nas sombras das árvores dava um fundo bem contraste, envolto em belo cenário de pássaros em movimentos, sons dos bugios, zumbidos de abelhas escondidas em alguma parte da mata e forte borbulhar das águas a correm livremente em valas, aclives e morros.
A beleza da colônia me deixa reabastecida e me invade com uma linda sensação de bem-estar e paz.
Aqui está a macela que comprei faz tempo na casa do colono.